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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A alegria de ensinar - Rubem Alves

Muito se tem falado sobre o sofrimento dos professores.

Eu, que ando sempre na direção oposta, e acredito que a verdade se encontra no avesso das coisas, quero falar sobre o contrário: a alegria de ser professor, pois o sofrimento de se ser um professor é semelhante ao sofrimento das dores de parto: a mãe o aceita e logo dele se esquece, pela alegria de dar à luz um filho.

Reli, faz poucos dias, o livro de Hermann Hesse, O Jogo das Contas de Vidro. Bem ao final, à guisa de conclusão e resumo da estória, está este poeminha de Rückert:

Nossos dias são preciosos
mas com alegria os vemos passando
se no seu lugar encontramos
uma coisa mais preciosa crescendo:
uma planta rara e exótica,
deleite de um coração jardineiro,
uma criança que estamos ensinando,
um livrinho que estamos escrevendo.

Este poema fala de uma estranha alegria, a alegria que se tem diante da coisa triste que é ver os preciosos dias passando… A alegria está no jardim que se planta, na criança que se ensina, no livrinho que se escreve. Senti que eu mesmo poderia ter escrito essas palavras, pois sou jardineiro, sou professor e escrevo livrinhos. Imagino que o poeta jamais pensaria em se aposentar. Pois quem deseja se aposentar daquilo que lhe traz alegria? Da alegria não se aposenta… Algumas páginas antes o herói da estória havia declarado que, ao final de sua longa caminhada pelas coisas mais altas do espírito, dentre as quais se destacava a familiaridade com a sublime beleza da música e da literatura, descobria que ensinar era algo que lhe dava prazer igual, e que o prazer era tanto maior quanto mais jovens e mais livres das deformações da deseducação fossem os estudantes.

Ao ler o texto de Hesse tive a impressão de que ele estava simplesmente repetindo um tema que se encontra em Nietzsche. O que é bem provável. Fui procurar e encontrei o lugar onde o filósofo (escrevo esta palavra com um pedido de perdão aos filósofos acadêmicos, que nunca o considerariam como tal, porque ele é poeta demais, “tolo” demais…) diz que “a felicidade mais alta é a felicidade da razão, que encontra sua expressão suprema na obra do artista. Pois que coisa mais deliciosa haverá que tornar sensível a beleza? Mas “esta felicidade suprema,” ele acrescenta, “é ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou de educar uma pessoa.”

Passei então ao prólogo de Zaratustra.

Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol, e assim lhe falou: Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu te terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha serpente não estivéssemos à tua espera. Mas a cada manhã te esperávamos e tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso.
Eis que estou cansado na minha sabedoria, como unia abelha que ajuntou muito mel; tenho necessidade de mãos estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu tenho de descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar… Como tu, eu também devo descer…
Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo…

Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido de leite, que precisa da boca da criança que o esvazie. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. Chegou a hora de uma alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora. Seus olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre e isso: ensinar a felicidade.

“Ah!”, retrucarão os professores, “a felicidade não é a disciplina que ensino. Ensino ciências, ensino literatura, ensino história, ensino matemática…” Mas será que vocês não percebem que essas coisas que se chamam “disciplinam’’, e que vocês devem ensinar, nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegria?

Pois o que vocês ensinam não e um deleite para a alma? Se não fosse, vocês não deveriam ensinar. E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam prazer igual ao que vocês sentem. Se isso não acontecer, vocês terão fracassado na sua missão, como a cozinheira que queria oferecer prazer, mas a comida saiu salgada e queimada…

O mestre nasce da exuberância da felicidade. E, por isso mesmo, quando perguntados sobre a sua profissão, os professores deveriam ter coragem para dar a absurda resposta: “Sou um pastor da alegria…” Mas, e claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração…

VALIOSAS dicas de estudo!

Essas dicas foram retiradas do blog do grande professor Clodoaldo Leite (http://violoncelo-mrmilk.blogspot.com)
Como ele mesmo cita, são dicas colecionadas por um freqüentador assíduo de masterclasses! Onde ele coletou, traduziu e publicou no seu blog.

quem citou essas frases descritas:
FRITZ MAGG (Professor Emeritus from Indiana University)VICTOR SAZER (author of "New Directions in Cello Playing")ZARA NELSOVA (world renowned soloist)
JANOS STARKER (world renowned soloist)
LARRY LESSER (President of New England Conservatory)ELEONORE SCHOENFELD (Professor at USC)RON LEONARD (LA Philharmonic Principal Cellist andProfessor at USC)


COMPILAÇÃO DE DICAS DE PROFESSORES DE VIOLONCELO

Você deve ter força e flexibilidade, força elástica (ou similar a uma mola).

Toque harmônicos com mais força quando no meio de uma passagem de modo que o som fica homogêneo.

Sempre pare e analise por que você está cometendo erros - não continue a tocar e seguir em frente como se nada tivesse acontecido.

Quando comecei a me preocupar com a divisão do arco me tornei um melhor instrumentista quase que imediatamente.

Ótimo exercício para controle do arco: arco extremamente lento perto do cavalete.

Crescendo é também criado por aumento da intensidade do vibrato, não só com o arco.Estudar escalas lentamente.
Acumulamos camadas de tensão sem termos consciência disso. O corpo se ajusta como um mecanismo protetor para prevenir danos, os quais podem se somar a um monte de hábitos pouco saudáveis.

A causa primária da dor: movimento repetitivo e uso demasiado. Vibrato é um caso clássico de movimento repetitivo.

Nosso corpo é como uma balança, ele procura se equilibrar. Não vá contra esta tendência natural.

Apertar não é saudável e deve ser transformada nas ações (mais naturais) de puxar e suspender.

O teste da respiração: comparar a habilidade de respirar e posições diferentes, este é um grande indicador de quando estamos tocando em posições mais naturais.

Sentar-se: um ângulo de 60 graus entre suas coxas e um eixo vertical seria o desejado. Posição dos pés: coloque-os em frente dos joelhos, não enrolados debaixo da cadeira: você perceberá que seu braço parece mais leve quando você faz isso.

Arcos para baixo são ajudados "manobrando" com o pé direito; arcos para cima, "manobrando' com o pé esquerdo.

Alavanca: ações similares às de uma alavanca acontecem mais facilmente se você tem uma base firme (pés separados na frente dos joelhos, os quais estão num ângulo de 60 graus em relação à vertical) e também se o violoncelo é segurado um pouco distante da linha central de seu corpo.

Colocação do instrumento: a idéia de segurar o violoncelo bem contra o "centro' do corpo vem dos dias dos espigões antigos. Alinhe o violoncelo com o lado esquerdo do corpo, mantendo-o longe do pescoço e ombro. Isto "abrirá" o braço esquerdo (uma boa coisa).

Nosso corpo naturalmente se move em movimentos sinuosos. A mão direita naturalmente se move no sentido anti-horário. O arco deveria viajar numa figura de um 8.

Sente-se com a coluna reta.


O arco não precisa necessariamente viajar paralelo ao cavalete para um bom som. Pode ser mais natural um pequeno desvio - talão mais baixo que a ponta (arco para baixo); talão mais alto (arco para cima).

Notas longas (arcos longos) são difíceis porque o corpo pára de se mover; mantenha o corpo em movimento sempre. Imobilidade causa tensão.

O polegar esquerdo não precisa estar sempre atrás do segundo dedo. Deixe-o ficar onde ele "quer", dependendo da passagem a ser tocada. Solte o polegar quando tocar passagens rápidas.

O quarto dedo só é fraco por causa da posição "standard" da mão. "Role" sua mão à medida cada dedo toca, de modo que o peso seja transferido para cada dedo. Sempre procure escutar o que você toca do ponto de vista musical. Incline o arco para ter mais crina em contato com a corda.


É necessário ouvir a música “na cabeça” antes de começar a buscar soluções do ponto de vista musical.


Pensar que você está tocando para a última fileira de cadeiras de um teatro para que a sua intensidade se desenvolva. Colocar o arco na corda antes para começos bem definidos. Estude passagens rápidas num tempo mais relaxado.

Use o peso (relaxado) do corpo para criar pressão, nunca “esprema”.
Existem três tipos básicos de posições dos dedos: as posições de 4 dedos (semitons entre os dedos), as posições de 3 dedos (quinta até sétima posição), e as posições de capotasto. Ao todo são oito “posições de 4 dedos”, quarto de “3 dedos” e 32 de capotasto.Starker acha que as mudanças de posição devem realmente serem pensadas: posição para posição, não de dedo para dedo. Devemos decidir qual dedo lidera a mudança e também em qual direção do arco acontecerá a mudança. Há dois tipos de conexão entre as posições, a conexão “antecipada” e a conexão “atrasada”. Na conexão “antecipada, tomamos tempo da primeira nota, chegando na nota seguinte, o glissando acontecendo no arco prévio. Na conexão “atrasada”, tempo é tomado da próxima pulsação, com a saída começando no próximo arco. Na mudança de posição de 2 ações, o cotovelo “mergulha”. O movimento do braço deve se encaixar no tempo da música. A mudança de uma ação produz um som de vogal, mais suave; a mudança envolvendo duas ações já produz um som de consoante, mais percussivo e abrupto.

A melhor maneira de estudar é pensar e planejar o que você vai fazer.


Sempre tocar com movimentos sinuosos (curvas), isto é, mantenha os polegares curvados.

Mudanças de arco: o braço deve antecipar o próximo arco e a próxima corda.

Extensões: use somente se são realmente necessárias. Relaxe imediatamente a mão após a extensão. Quando mudando para a posição de capotasto, pensar que está mudando o polegar, não o dedo que está tocando. Capotasto: a força da mão esquerda vem do polegar, primeiro e terceiro dedos.

A palavra mais importante em música é o “e”, o contratempo. Em outras palavras, sempre toque ritmicamente correto e não corte o valor das notas.

Pressione o instrumento no joelho esquerdo para manter a pressão do arco na ponta..

Na posição de capotasto, toque com o polegar EMBAIXO do espelho. Quando ele está sobre as cordas, apesar de sentirmos mais segurança, o som sofre com a perda de harmônicos e temos menos liberdade de movimento da mão para o vibrato.


Toque para o maior número de pessoas possível para ficar menos
nervoso(a). Toque no maior número de oportunidades possível par que você possa aprender a se comunicar com o público.

Teça alguns comentários sobre as peças que você irá tocar, assim o público poderá seguir melhor.

Você não precisa tocar por duas horas seguidas, concertos nunca são pequenos demais.O poder da imaginação é mais importante que seu volume. Não tente tocar mais forte do que a orquestra nem “vencer” a acústica de uma sala.

Empurre e puxe som com o arco. Não pressione.Ponha ênfase na nota anterior à mudança de posição ou antes de mudanças de corda que pulam uma corda.

Você deve começar de um lugar sólido, não instável, para poder passar para a outra nota com confiança e exatidão. Observe um gato, ele agacha para testar seu apoio antes de pular. Estude arcadas no ar enquanto dedilha as notas. Isto ajudará a eliminar hábitos bizarros no movimento do arco. Cante a música antes de tocá-la no violoncelo.

Tocar cello: os dedos são os lábios e o arco a respiração.A dinâmica "piano" não significa “inibido”.

Os dedos da mão direita também são usados para a articulação.Pressão na ponta é realizada através da pronação do braço, não apertando ou suspendendo o pulso.

Mudança de corda: empurrar o braço para a frente ou para a trás horizontalmente, sem levantar o braço.Não levantar os ombros.



BOM PROVEITO PARA TODOS!

abraços cellisticos

Dica de blog

Olá blogueiros,
gostaria de indicar um blog com muitas atrações interessantes:

http://aprendavioloncelo.blogspot.com/

É um blog extremamente didático com muitas dicas e toda a idéia do mundo do violoncelo. Ótimo para que quem não conhece nada do instrumento, aprenda. E para quem é professor, poder ter material para suas aulas. Este blog contem uma SUPER apostilas de A a Z do violoncelo, e com direito a áudio de reconhecimento de todos os sons dos instrumentos musicais de orquestra.
A apostila contem 178 paginas e é descrito da seguinte forma pelo próprio dono do blog:
o violoncelo (som, arco, espigão, tessitura, afinação, acessórios), repertório, intérpretes, linha do tempo, evolução do violoncelo na história da música, manutenção & arco, planejamento de aulas, prevenção de lesões, processo de fabricação do violoncelo, dedilhado e mais.

O blog também possui links relacionados de sites que tratam do assunto, e links para dowloads de partituras. Também possui vídeos didáticos com noções básicas do instrumentos e dicas.

Com certeza, é uma bela colaboração para todos os interessados neste assunto! Vale muito a pena conferir!

abraços cellisticos

Meneses no Brasil



O renomado violoncelista Antonio Meneses volta ao Brasil e toca com a Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo (OSESP) o Concerto para Violoncelo em Mi Menor, op. 85 de Elgar e o Concerto n.1 para Violoncelo em Mi bemol Maior, op. 107 de Shostakovich.

para conhecer esses concertos acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=RM9DPfp7-Ck
http://www.youtube.com/watch?v=6pyaPlvae5k


Regido por Yan Pascal Tortelier, as apresentações acontecem no dia 28 de Outubro as 21Hs, 29 de Outubro as 21Hs e em 30 de Outubro as 16:30Hs.
O programa também conta com Lo Schiavo: Alvorada, de Carlos Gomes; Choros n.6 - Villa-Lobos e La Valse de Ravel.

Abraços cellisticos

Nova comunidade no orkut

Olá blogueiros!!
Quero divulgar a comunidade no orkut que eu criei:

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103836713

essa comunidade foi feita para discutir sobre o violoncelo, música em geral, educação musical, novas tecnologias, EaD e todos os itens relacionados!
Sinta-se a vontade e vamos ajudar a construir conhecimentos juntos através dos fóruns!

Acrescentei tópicos nos foruns, enquete e um super evento!

Aguardo sua participação ;)

abraços cellisticos

domingo, 4 de julho de 2010

Novos widgets no blog!!!

Olá pessoal!
obrigada por acompanhar meu blog! e para melhorar ainda mais, foram adicionados novos widgets:
PESQUISA: que utiliza a tecnologia de pesquisa do Google, faz pesquisas não só no meu blog como em toda a web!
ENQUETE: que possibilita que o selecione uma ou várias respostas para o assunto debatido
IMAGEM: com o título Violoncelistas, onde será atualizado mensalmente com uma omagem de um ícone deste instrumento.
VISITANTES: onde é possivel acompanhar o número de visitas total, no dia e on line.

Espero que tenham gostado =]
grande abraço

terça-feira, 22 de junho de 2010

M.Rostropovich - Haydn Concerto No.1 C Major

Dvorak Cello Concerto - Rostropovich

Jacqueline du Pré - Saint-Saëns Allegro appassionato

O papel da inclusão digital no processo educativo


O objetivo deste texto é a explanação e reflexão sobre a inclusão digital principalmente no processo educativo. Como as novas tecnologias podem afetar no ensino-aprendizado? O que é inclusão digital?O que é necessário para ela acontecer? E o Ead, como pode ajudar na inclusão digital a favor da educação? Quais seus pontos positivos e negativos?

A inclusão digital engloba não só as questões tecnológicas, mas também questões políticas, sociais e educativas. A inclusão digital abrange ter acesso a um computador, saber usá-lo e estar interligado a internet. É importante que se use essa ferramenta a favor de si e que sirva de forma positiva para as pessoas. Por isso é tão interessante pensar na inclusão digital no processo educativo, onde se une o útil ao agradável e aumenta as possibilidades de um resultado melhor e mais produtivo. Ter acesso a esse mar de informações que é a internet, nos possibilita um leque muito maior de conhecimento.

Porém o outro lado é a necessidade de uma educação mínima como saber ler e escrever, que a inclusão digital exige e que em muitas realidades isso nem existe ainda. Portanto a inclusão digital é um projeto que engloba todos esses fatores para se tornar completo.

O EaD surgiu justamente como junção da inclusão digital e a educação. O ensino a distancia possibilita que pessoas façam cursos que se não houvesse essa modalidade, talvez nem conseguissem. Assim o aluno tem maior flexibilidade de horário (dentro deste mundo tão corrido que todos nós vivemos), pois o professor e aluno não precisam estar no ambiente ao mesmo tempo. Outro fator é a possibilidade de ter acesso a uma instituição que geograficamente não está perto do aluno. Poder estudar sem sair de casa, enfrentar transito, muitas vezes economizando, e ainda ter a possibilidade de cursar uma instituição que nem tem na sua cidade; são algumas das vantagens da tecnologia a favor da educação.

O EaD também veio como uma forma de revolucionar a forma de estudo, já que incentiva muito mais a iniciativa do aluno em buscar e aprofundar seus conhecimentos. Nesse tipo de ambiente de estudos, a colaboração e a inteligência em grupo são constantemente testados. O aluno é muito mais instigado a refletir e estar sempre participativo nas matérias e conteúdos, diferente dos tradicionais cursos presenciais onde o aluno muitas vezes esta presente de corpo, mas está totalmente passivo referente a aula. Os cursos formais geralmente não estimulam os alunos a pensar, refletir, dialogar, debater, ter iniciativas, trabalhar de forma colaborativa dinâmica e criativa, e o EaD veio como uma saída para isso.

Outro fator é que o aluno do curso a distância já está em contato direto com o computador, que facilita e estimula que o próprio aluno se aprofunde no assunto estudo, pois está com as ferramentas de busca muito próximo. Às vezes um link sugerido faz com que o aluno entre em outro site e outro, e assim o aluno se depara com milhares de informações a seu dispor.

Algumas pessoas têm dificuldades em se adaptar a essa modalidade de ensino e muitas pessoas ainda tem preconceito, mas é inegável o quanto essa área cresce e os benefícios que ela trás. O EaD ainda tem seus pontos negativos e aos poucos suas ferramentas vão sendo mais desenvolvidas e aprimoradas, mas podemos observar que tudo isso é um projeto que pode revolucionar a educação e vem como proposta forte para que essas mudanças sejam positivas para os indivíduos e conseqüentemente para toda a sociedade. A “bola da vez” é proporcionar a inclusão digital e também através da inclusão digital usufruir o que toda essa tecnologia nos oferece, a favor da educação!